24 de jan. de 2013

Ser o dobro do que somos

Rendida à "nova" literatura portuguesa :-) "O Crisóstomo deitou-se delicadamente ao seu lado e poderia ser até que apenas conversassem. Aquele era o sentimento mais intenso do mundo. O Crisóstomo então levantou-se, atravessou o quarto, saiu, foi ver o Camilo deitado e beijá-lo para dormir e disse-lhe: nunca limites o amor, filho, nunca por preconceito algum limites o amor. O miúdo perguntou: porque dizes isso, pai. O pescador respondeu: porque é o único modo de também tu, um dia, te sentires o dobro do que és." Valter Hugo Mãe in O filho de mil homens

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