Porque tenho muitas fugas e uma enorme incapacidade de conter o que vai cá dentro... Um espaço de partilha e de (re)encontro para poder estar um pouco mais perto de quem estou fisicamente longe.
31 de jan. de 2013
No ninho
Esta semana visitei casas de amigos e familiares à noite. Não se esperam visitas formais e sou recebida como fazendo parte da "casa". Alguns já dormem, outros revêm a matéria para o dia seguinte, boceja-se e deixa-se transparecer o cansaço de um dia de trabalho, terminam-se as limpezas, fazem-se preparativos para o dia seguinte, dão-se beijos de boa-noite. Sinto-me a entrar na intimidade dessas casas, sinto os cheiros, as luzes, os ruídos, a temperatura...uma série de elementos que me revelam um espaço sensorial desconhecido e diferente das minhas noites dos dias de semana. É bonita esta imagem dos espaços de conforto e intimidade que criamos nos nossos "ninhos" e dos quais nos sentimos parte, aninhados entre os lençóis quentes e a cabeça pousada para um son(h)o regenerador.
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